Preço da maçã cai 11,84% com aumento da oferta; cebola e tomate ficam mais caros
- Redação
- 27 de mar.
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O preço da maçã nos principais mercados atacadistas caiu 11,84% no último mês, impulsionado pelo aumento da colheita da variedade Gala, segundo o 3° Boletim Prohort, divulgado nesta quinta-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A maior oferta da fruta nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) pressionou os preços, mas a comercialização não foi ainda maior porque classificadoras optaram por estocar parte da produção para evitar quedas mais acentuadas.
Cenoura e banana também registraram redução nos preços, com quedas de 8,01% e 3,59%, respectivamente. A estabilidade da oferta e a menor demanda foram os principais fatores que influenciaram essas variações. Já a laranja teve leve recuo de 1,52%, reflexo da menor demanda da indústria, o que resultou em maior disponibilidade da fruta para consumo. A batata, por outro lado, apresentou alta de 0,95%.
Entre os produtos que encareceram, a cebola, a alface e o tomate foram os destaques. A cebola subiu devido à concentração da oferta no Sul do país, especialmente em Santa Catarina, embora os preços ainda estejam abaixo dos registrados no início de 2024. A alface teve um aumento expressivo de 24,94% devido a condições climáticas adversas, como chuvas intensas e ondas de calor. O tomate subiu 19,69%, mas ainda não atingiu os valores de fevereiro do ano passado.
Nas frutas, o mamão e a melancia ficaram mais caros devido à redução da produção em estados como Espírito Santo, Bahia e Goiás. A colheita menor afetou a oferta e pressionou os preços nos mercados atacadistas.
As exportações de frutas começaram 2025 com desempenho positivo. Nos dois primeiros meses do ano, foram enviadas ao exterior 215 mil toneladas, alta de 38% em relação ao mesmo período de 2024. O faturamento atingiu US$ 206,6 milhões, crescimento de 14% em relação ao ano passado e 33% em comparação a 2023. Melões e minimelancias do Rio Grande do Norte, além de limões, limas e mangas, foram os destaques da comercialização externa, impulsionados por problemas climáticos na América Central, que abriram mercado para as frutas brasileiras.
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