
O senador estadual democrata Bradford Blackmon, do Mississippi, propôs na segunda-feira (20) um projeto de lei que pretende proibir a ejaculação masculina “sem a intenção de fertilizar um embrião”, seja no sexo ou na masturbação.
A proposta, que foi interpretada como uma crítica irônica, visa balancear o debate sobre projetos de lei relacionados à contracepção e ao aborto, que, segundo Blackmon, frequentemente focam no papel da mulher.
Se aprovado, o projeto prevê multas de US$ 1.000 para a primeira infração, US$ 5.000 para a segunda e US$ 10.000 para as infrações subsequentes. No entanto, a medida apresenta exceções para casos de doação de esperma e uso de contraceptivos. A proposta recebeu o nome de “Lei da Contracepção Começa na Ereção”, como uma forma de destacar o envolvimento dos homens no debate sobre controle de natalidade.
Apesar das críticas, Blackmon afirmou em entrevista à NBC News que o projeto visa trazer à tona a responsabilidade masculina nessa discussão. No Mississippi, um dos 12 estados americanos com restrições severas ao aborto, o projeto tem poucas chances de aprovação, dada a composição republicana da Assembleia Legislativa local.
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