A luta continua: Thalyta Vitória faz exames no Sul, mas ajuda ainda é necessária para novo deslocamento
- Redação
- há 3 dias
- 2 min de leitura

A menor bebê sobrevivente do RN passou por avaliação pré-transplante em Porto Alegre, mas família segue sem recursos para o retorno em julho.
A jovem Thalyta Vitória Silva de Santana, de 16 anos, conhecida por ter nascido com apenas 400g e se tornar a menor bebê sobrevivente da história do Rio Grande do Norte, está travando mais uma batalha pela vida. Diagnosticada com doença renal crônica em estágio final, ela viajou no último dia 3 de junho até Porto Alegre (RS), onde foi atendida na Santa Casa da capital gaúcha em sua primeira consulta de pré-transplante de rim.
Durante o atendimento, a equipe médica da instituição realizou os primeiros exames e avaliou a complexidade do caso. A nefropediatra Dra. Clotilde Druck Garcia, que acompanhou a consulta, explicou que a jovem precisa passar por uma cirurgia de vesicostomia — procedimento que prepara a bexiga para o recebimento do novo rim. Após essa etapa, Thalyta estará apta para o transplante assim que houver um doador compatível. O retorno está agendado para o dia 22 de julho, quando ela precisará permanecer uma semana na cidade para realizar exames como uretrocistografia, raio-x de tórax, ecografia abdominal e ecodoppler do aparelho urinário.
Apesar do avanço importante, a continuidade do tratamento está ameaçada. A campanha promovida pela plataforma Voaa Vaquinha arrecadou apenas 27% do valor necessário e foi encerrada no dia 1º de junho. Sem recursos próprios, a família agora depende exclusivamente da solidariedade para arcar com os custos da viagem de retorno, além de medicamentos, alimentação, hospedagem, fraldas e itens básicos para Thalyta e seus irmãos.
💳 Quem quiser ajudar pode doar via Pix solidário:
Chave Pix: (84) 99610-4887
Nome: Thalyta Vitória Silva de Santana
Thalyta depende de hemodiálise para sobreviver, sente dores intensas todos os dias e sofre com a falta de medicamentos que antes eram fornecidos pela UNICAT — um deles, essencial para controle das dores ósseas, está em falta há três meses. A jovem também é cadeirante, mas sua cadeira de rodas está quebrada e inadequada, o que compromete ainda mais sua mobilidade e qualidade de vida.
Sua história é marcada por superações. Prematura extrema, Thalyta sobreviveu a 23 cirurgias, incluindo a retirada de mais de 100 pedras da vesícula. Também perdeu 90% da visão do olho direito, mas nunca perdeu a esperança. Agora, ela precisa de um novo gesto de amor para continuar essa luta.
Acompanhe atualizações e saiba mais sobre a campanha no Instagram:
@thalyta_vitoria.ofc | https://www.instagram.com/thalyta_vitoria.ofc
Comments