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Apoiadores de Brisa fazem vigília e bloqueiam trecho da Rua Jundiaí em Natal

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

Vigília reúne ato inter-religioso e apresentações culturais; sessão que julga cassação de Brisa Bracchi será retomada nesta quarta-feira 19


Apoiadores da vereadora Brisa Bracchi (PT) realizam uma vigília em frente à Câmara Municipal de Natal em protesto contra a possível cassação do mandato da parlamentar. Os manifestantes afirmam que permanecerão no local até o julgamento, marcado para esta quarta-feira 19, a partir das 11h.


Apoiadores de Brisa fazem vigília e bloqueiam trecho da Rua Jundiaí em Natal
Foto: Reprodução/ Agora RN

A mobilização se concentra na Rua Jundiaí, próximo à esquina com a Rua Campos Sales, onde o trânsito está bloqueado desde as primeiras horas da manhã. Agentes de mobilidade urbana atuam no local para orientar o fluxo de veículos. Os participantes montaram uma tenda, utilizam carro de som e organizam ações ao longo do dia.


A programação inclui um ato inter-religioso às 18h e apresentações culturais como batucada, batalha de rima, roda de samba, discotecagem e, durante a noite, uma mostra de curtas.


A sessão de julgamento da cassação foi remarcada para esta quarta-feira 19 após uma decisão do desembargador Cornélio Alves, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), suspender a sessão que ocorreria na terça-feira 18. O magistrado apontou falha no processo de convocação, por não ter respeitado o prazo mínimo de notificação para a defesa.


Brisa, que cumpre seu segundo mandato, é acusada de ter transformado um evento cultural financiado com emenda parlamentar em ato político. Ela destinou R$ 18 mil para o evento Rolé Vermelho, realizado em 9 de agosto, e divulgou vídeo afirmando que o encontro seria uma oportunidade para militantes celebrarem a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Para que o mandato seja cassado, são necessários 20 votos entre os 29 vereadores da Casa. Brisa e o vereador Matheus Faustino (União), autor da denúncia, estão impedidos de votar. Foram convocados os suplentes Júlia Arruda (PCdoB) e Albert Dickson (União), mas Júlia recusou, o que levou à convocação do segundo suplente, Carlos Silvestre (PT).

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