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“Nietzsche também morreu”: o novo ensaio de Guto Castro sobre o fim das crenças humanas

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    Redação
  • há 3 horas
  • 1 min de leitura
“Nietzsche também morreu”: o novo ensaio de Guto Castro sobre o fim das crenças humanas

O filósofo e escritor Guto Castro lança Nietzsche também morreu, uma obra que mergulha na crise contemporânea de sentido e propõe uma leitura radical do esgotamento das narrativas humanas. O livro chega ao público como um manifesto contra o excesso de crenças modernas, na ciência, na razão, na técnica e até na própria ideia de humanidade.


O título, que provoca e instiga, inverte a célebre frase de Nietzsche, “Deus está morto”, para apontar uma nova morte simbólica: a do próprio homem moderno. Segundo Castro, o século XXI testemunha não apenas o declínio das antigas religiões, mas também o colapso da fé no progresso, na racionalidade e na promessa de que o homem seria o centro do universo.


Em tom ensaístico e poético, o autor propõe o que chama de “humildade metafísica”, uma atitude de escuta diante do Mistério, depois que todas as verdades humanas ruíram. Longe do niilismo, o livro sugere uma travessia: depois do fim das certezas, talvez reste um espaço para reencontrar o sagrado, não como dogma, mas como presença.


Com estilo que mistura filosofia, literatura e teologia simbólica, Nietzsche também morreu se impõe como uma das obras mais provocantes do pensamento brasileiro recente. Um livro para ser lido com calma, e com a coragem de quem aceita olhar o abismo e permanecer em silêncio diante dele.

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