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Sete em cada dez alunos do Ensino Médio no Brasil já usam IA para estudar, revela pesquisa

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Levantamento TIC Educação 2025 mostra que 37% dos estudantes da educação básica recorrem a ferramentas como ChatGPT, Gemini e MetaAI; uso crítico ainda é pouco explorado em sala de aula


Ferramentas como ChatGPT, Gemini e MetaAI já fazem parte do cotidiano de milhões de alunos no Brasil. | Foto: Reprpdução
Ferramentas como ChatGPT, Gemini e MetaAI já fazem parte do cotidiano de milhões de alunos no Brasil. | Foto: Reprpdução


Sete em cada dez estudantes do Ensino Médio que acessam a internet já utilizaram inteligência artificial generativa — como ChatGPT, Gemini e MetaAI — para realizar atividades escolares. Quando considerada toda a educação básica, o índice chega a 37%, de acordo com a 15ª edição da pesquisa TIC Educação 2025, divulgada nesta terça-feira (16) pelo Cetic.br, Nic.br e CGI.br.


No Ensino Fundamental, o levantamento mostra que 15% dos alunos do EF I e 39% do EF II já recorreram a ferramentas de IA para apoiar os estudos. A pesquisa reforça que o uso da tecnologia se tornou parte da rotina educacional dos jovens, embora ainda haja desafios no acompanhamento pedagógico.


Uso crítico ainda é limitado


Apesar da adesão crescente, apenas 19% dos estudantes afirmaram ter recebido instruções de professores sobre como aplicar a IA generativa de forma educativa. Para especialistas, essa lacuna representa um risco.


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“As escolas vão precisar de apoio de políticas educacionais, organizações da sociedade civil e da academia para oferecer educação digital de qualidade”, destacou Daniela Costa, coordenadora da TIC Educação.


Ferramentas digitais seguem em alta


Além da inteligência artificial, outras plataformas tecnológicas também estão entre as mais utilizadas: 86% dos alunos buscam informações para compreender melhor as matérias; 84% usam a internet para trabalhos escolares; 78% praticam conteúdos em sites e aplicativos; 74% recorrem a buscadores; e 72% consomem conteúdos em canais de vídeo como o YouTube.


Segundo Renata Mielli, coordenadora do CGI.br, o cenário exige atenção redobrada. “A rápida adoção da IA generativa nas escolas traz o desafio de garantir a integridade da informação e a formação para o uso crítico dessas ferramentas”, afirmou.

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