Anvisa divulga análise de suplementos de creatina e aponta falhas em rotulagem
- Redação
- 24 de abr.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou os resultados de uma avaliação feita com 41 suplementos alimentares de creatina disponíveis no mercado brasileiro. A análise, conduzida em parceria com o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), envolveu 29 fabricantes e teve como foco o teor da substância, a rotulagem e a presença de matérias estranhas.
De acordo com o relatório, apenas um dos produtos apresentou teor de creatina abaixo do limite permitido, estando atualmente sob apuração administrativa. As demais amostras atenderam aos critérios exigidos, com variações dentro do padrão de até 20% em relação ao valor declarado. Nenhuma das marcas analisadas apresentou matérias estranhas.
No entanto, 40 dos 41 suplementos apresentaram erros na rotulagem. As principais falhas incluem alegações não autorizadas, uso inadequado de imagens, ausência de informações obrigatórias na tabela nutricional e inconsistências quanto à frequência de consumo e número de porções.
Apesar das irregularidades, a Anvisa esclarece que não há risco imediato à saúde dos consumidores, mas os fabricantes serão notificados para corrigir as informações, conforme exigido pelas normas vigentes. A regulamentação atual obriga que todos os suplementos estejam devidamente regularizados junto à agência até 1º de setembro de 2025, conforme determina a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 843/2024 e a Instrução Normativa nº 281/2024.
Entre os produtos avaliados, o suplemento Creatine Monohydrate – 100% Pure, da marca Atlhetica Nutrition, foi o único que cumpriu integralmente todos os requisitos analisados.









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