Carne estragada era revendida como produto nobre
- Redação
- 24 de jan.
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Imagine comprar uma carne, levar para casa e, ao prepará-la, perceber que algo não está certo. O cheiro estranho, a cor duvidosa… Um alerta acende na sua cabeça: será que isso é seguro para consumo? Agora, imagine que essa carne foi tratada de maneira totalmente inadequada, lavada para esconder vestígios de lama e água acumulada de uma enchente, e reembalada com marcas falsas, como se fosse um produto nobre e de origem uruguaia.
Segundo informações da polícia, as carnes deterioradas, que deveriam ser descartadas, eram lavadas para remover lama e resíduos, e depois embaladas em caixas com marcas falsificadas para simular produtos de luxo. Entre os itens envolvidos, havia até picanhas, que chegaram a ser vendidas em mercados e açougues de diversas partes do Brasil. Ainda de acordo com a polícia, a empresa fluminense Tem Di Tudo Salvados, era autorizada a transformar produtos vencidos em ração animal, porém comercializou carnes adulteradas como se fossem nobres e de origem uruguaia.
A investigação começou quando o frigorífico que vendeu a carne percebeu que ela havia retornado ao mercado em condições impróprias. A Polícia Civil, ao rastrear as notas fiscais, descobriu que 32 carretas haviam transportado o material para várias regiões do país.
Além das carnes adulteradas, a polícia encontrou também outros produtos irregulares no estabelecimento, como medicamentos vencidos, testes de Covid-19 fora da validade, cigarros e cosméticos adulterados, todos sendo descartados.
Quatro pessoas foram presas até o momento, e a investigação segue para identificar outras empresas envolvidas nesse esquema de adulteração.









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