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Casal é preso por estupro de vulnerável no Seridó; mãe é suspeita de acobertar abusos

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 11 de set.
  • 2 min de leitura

Polícia Civil apura que crimes começaram em 2020, quando a vítima tinha apenas 7 anos; mãe teria intimidado a filha para proteger o companheiro


A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu nesta quarta-feira (10) um homem de 47 anos e uma mulher de 59 anos, suspeitos de envolvimento em crimes de estupro de vulnerável no Seridó potiguar. A operação foi realizada pelas equipes da 93ª Delegacia de Acari, com apoio da 50ª DP de Jardim do Seridó e da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Natal.


Casal é preso por estupro de vulnerável no Seridó; mãe é suspeita de acobertar abusos

Segundo as investigações, os abusos tiveram início em 2020, quando a vítima tinha apenas 7 anos, e se repetiram de forma contínua ao longo dos anos seguintes. O homem preso é apontado como o autor dos abusos, enquanto a mãe da criança é investigada por omissão e tentativa de acobertamento dos crimes.


De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que a mãe, ciente das agressões sexuais, não só deixou de denunciar o companheiro, como também teria intimidado a filha para que não revelasse os fatos, numa tentativa de evitar a responsabilização penal do agressor. “A atuação conjunta entre as delegacias envolvidas foi fundamental para chegar à prisão dos dois suspeitos. A criança sofreu durante anos, e é nosso dever garantir que ela tenha agora proteção e justiça”, afirmou um dos investigadores envolvidos no caso.


Os dois suspeitos foram levados à delegacia, passaram pelos procedimentos legais e foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

O caso segue sendo apurado em sigilo, dado o envolvimento de vítima menor de idade, e a Polícia Civil reforça que denúncias de crimes semelhantes podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 181.


A legislação brasileira classifica como estupro de vulnerável qualquer relação sexual ou ato libidinoso com menores de 14 anos, independentemente de consentimento. A pena prevista pode chegar a 15 anos de reclusão, podendo ser aumentada em casos de continuidade delitiva ou agravantes, como relação de confiança ou autoridade entre o agressor e a vítima.

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