Coluna "Condomínio em Cena" por Therena Andrade no Blog José Patrício
- Therena Andrade
- 2 de jun.
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de jun.

Gemidão, faxina da madrugada e o vizinho pistola: até onde vai o seu direito de fazer barulho?
Vamos combinar: todo mundo conhece aquele vizinho que parece disputar um campeonato de “quem arrasta mais móveis às 3 da manhã”. Ou então aquele casal que gosta de demonstrar o amor com intensidade, sem se preocupar com o volume.
Mas afinal, até onde vai o seu direito de fazer barulho dentro de casa?
O gemidão da vida real
Você está tranquilo, tentando dormir para acordar cedo, quando de repente: gemidão! Não aquele famoso do zap, mas o da vida real.
E agora? Não dá para acionar a polícia a cada suspiro, mas também ninguém é obrigado a participar, mesmo que involuntariamente, da intimidade alheia.
Como agir?
O primeiro passo é tentar conversar. Muitas vezes, quem faz o barulho nem percebe que está sendo tão… expressivo.
Se o incômodo for frequente e afetar sua qualidade de vida, vale formalizar a reclamação junto ao síndico.
Só não caia na tentação de se vingar fazendo barulho também. A chamada “guerra sonora” nunca acaba bem e só piora a convivência.
Faxina da madrugada: o pesadelo dos rodapés
Nada contra quem gosta de manter a casa em ordem, mas será que precisa mesmo arrastar o guarda-roupa às 2 da manhã?
Lembre-se: há estudantes tentando estudar, profissionais se preparando para plantões e até bebês tentando pegar no sono.
Como minimizar o impacto?
Se possível, deixe a faxina pesada para o horário comercial.
Caso não haja alternativa, opte por técnicas que reduzam o ruído: levante os móveis com ajuda ou use protetores de feltro. Seu vizinho — e sua consciência — vão agradecer.
Evite também ligar aspiradores ou outros equipamentos barulhentos no modo turbo após a meia-noite.
O que diz a Lei do Silêncio?
O famoso “direito ao sossego” está previsto na legislação. Embora a Lei do Silêncio varie conforme a cidade, em geral, barulhos excessivos entre 22h e 7h podem gerar multas e outras penalidades.
Nos condomínios, o regimento interno normalmente define os horários permitidos para obras, festas e outras manifestações… mais íntimas.
Como equilibrar o direito ao barulho e ao silêncio
✔️ Quer namorar com entusiasmo? Fique à vontade, mas considere a acústica do apartamento.
✔️ Vai fazer faxina? Prefira horários adequados ou minimize o impacto.
✔️ Ouviu barulho excessivo? Priorize o diálogo antes de recorrer a denúncias formais.
Moral da história: respeito mútuo sempre!
Todos têm direito ao barulho… e também ao silêncio. Viver em condomínio ou comunidade exige empatia e bom senso.
E lembre-se: quem faz barulho demais pode acabar viralizando nos grupos de WhatsApp da vizinhança.
Compartilhe este texto com aquele vizinho que precisa (urgentemente) ler isso! Coluna "Condomínio em Cena" por Therena Andrade no Blog José Patrício INSTAGRAM: @therena_andrad
Comentários