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Crise no Walfredo Gurgel: quebra de tomógrafos deixa pacientes sem exames e gera transferências para Parnamirim

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    Redação
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Unidade realiza cerca de 180 tomografias por dia, mas aparelhos estão parados desde terça (16); Sesap prevê retorno do serviço na quinta (18)



Pacientes aguardam atendimento no pronto-socorro do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. | Foto: Reprodução
Pacientes aguardam atendimento no pronto-socorro do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. | Foto: Reprodução

Pacientes do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, estão sendo transferidos para o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, devido à quebra dos dois tomógrafos da maior unidade de urgência e emergência do RN. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), os aparelhos pararam de funcionar na terça-feira (16), o que suspendeu a realização de cerca de 180 exames diários.


De acordo com a Sesap, um dos tomógrafos já estava fora de operação há pelo menos uma semana, enquanto o segundo apresentou falha nesta terça. A pasta informou que os equipamentos estão em manutenção e que a previsão é de que o serviço seja retomado até quinta-feira (18).


A paralisação gerou atrasos e preocupações. Um pai relatou que o filho, vítima de acidente de moto, precisou esperar transferência para o Deoclécio Marques para realizar a tomografia. A demora no atendimento reforçou críticas à situação da saúde pública em Natal.


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Reclamações de médicos nas redes sociais


Nas redes sociais, um médico do Walfredo Gurgel afirmou que a unidade enfrenta não apenas a falta de tomografia, mas também dificuldades com maqueiros, exames laboratoriais e laparoscopia cirúrgica.


“Não sofram acidente, não tenham AVC, não tenham apendicite, não tenham úlcera péptica perfurada, não precisem da saúde pública na capital hoje”, escreveu.


Médico faz desabafo público sobre situação no Walfredo Gurgel. | Foto: Reprodução/Instagram
Médico faz desabafo público sobre situação no Walfredo Gurgel. | Foto: Reprodução/Instagram

A Sesap rebateu as críticas e disse que não há registro de falta de exames laboratoriais. Segundo a secretaria, as cirurgias também continuam sendo realizadas normalmente, apesar do problema nos tomógrafos.


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