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MC Poze do Rodo é solto pela Justiça após prisão por apologia ao crime e tráfico de drogas

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura


MC Poze

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu habeas corpus nesta segunda-feira (2) ao cantor MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brendon Coelho Couto, que havia sido preso no dia 29 em sua casa no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da capital fluminense.

A decisão foi tomada pelo desembargador Peterson Barroso, da Primeira Vara Criminal de Jacarepaguá, que determinou a libertação do artista com a imposição de medidas cautelares. A defesa do cantor alegou ausência de provas concretas de envolvimento direto com o crime organizado.


Justiça concede habeas corpus ao funkeiro MC Poze do Rodo

MC Poze foi preso em uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do RJ, sob acusações de apologia ao crime e suposta associação com o tráfico de drogas. A prisão ocorreu em um condomínio de luxo, onde o cantor reside.


Detalhes da investigação e da prisão do cantor

A investigação foi iniciada após a viralização de vídeos de um baile funk na Cidade de Deus, onde criminosos exibiam armas de fogo enquanto o artista se apresentava. O evento ocorreu dias antes da morte de um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) durante uma operação na comunidade.

O histórico de participações de Poze em bailes com a presença de traficantes armados não é novo. Em 2020, o cantor também foi visto em uma festa semelhante na comunidade do Jacaré, também na Zona Oeste do Rio.


Ligação com facção e transferência para presídio de segurança máxima

Durante sua entrada no sistema prisional, Poze declarou à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) ter ligação com a facção criminosa Comando Vermelho. A informação, registrada em seu prontuário, motivou sua transferência para a Penitenciária Serrano Neves (Bangu 3), que abriga membros da facção.

Segundo a Seap, essa declaração não representa confissão de culpa, mas sim uma medida administrativa para evitar conflitos internos entre detentos de facções rivais, prática comum no sistema penitenciário brasileiro.

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