Segunda fase da ‘Operação Hades’ prende sete suspeitos de homicídios ligados ao tráfico em Goianinha
- Redação
- 23 de set.
- 2 min de leitura
Ação integrada da Polícia Civil mira facção responsável por ao menos nove assassinatos em 2025 na Grande Natal
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nesta terça-feira (23), a segunda fase da Operação Hades, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em homicídios, tráfico de drogas e disputas territoriais na cidade de Goianinha, na Grande Natal. A operação, coordenada pela 101ª Delegacia de Polícia (101ª DP), resultou na prisão de sete pessoas, sendo quatro por mandados judiciais e três em flagrante.

As investigações da 101ª DP apontam que os suspeitos são integrantes de uma facção criminosa com atuação no estado e envolvidos diretamente em pelo menos nove assassinatos ocorridos ao longo de 2025 na região. A motivação dos crimes estaria relacionada ao controle do tráfico local e à disputa por territórios entre grupos rivais.
Com base nas provas colhidas durante a primeira fase da operação, a Justiça potiguar expediu mandados de prisão e de busca e apreensão, que foram cumpridos durante a ação de hoje. Dezenas de policiais participaram da ofensiva, em uma mobilização que contou com o apoio das polícias Militar e Penal, além de diversas unidades especializadas.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos dois revólveres, duas pistolas, uma grande quantidade de munições, oito aparelhos celulares, dinheiro em espécie, porções de maconha, crack e cocaína, balanças de precisão, embalagens para drogas, duas motocicletas e outros itens ligados à atividade criminosa.
Os presos foram levados à delegacia, onde passaram pelos procedimentos legais, e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
A operação contou com o apoio da 103ª Delegacia de Polícia (Tibau do Sul), do 1º Núcleo de Investigação Qualificada da Polícia Civil (NIQ/PCRN), da Central de Monitoramento Eletrônico da Polícia Penal (CEME), do Grupo de Operações Especiais da Polícia Penal (GOE), da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), da Companhia Independente de Patrulhamento em Áreas Rurais (CIOPAR/PMRN), do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER/PMRN) e da Força Tática do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM).
A Polícia Civil informou que novas fases da Operação Hades poderão ser deflagradas nas próximas semanas, à medida que o inquérito avance e novas provas sejam reunidas. O nome da operação faz referência ao deus grego do submundo, em alusão à gravidade dos crimes investigados.









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