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Potiguar está desaparecido após ser recrutado para guerra Rússia-Ucrânia

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

Maicon, de 33 anos, mudou-se para a Rússia sob promessa de trabalho com tecnologia, mas acabou na linha de frente; família apela por ajuda das autoridades


Maicon, potiguar de 33 anos, desapareceu na Rússia após ser colocado na linha de frente da guerra russo-ucraniana. | Foto: Reprodução
Maicon, potiguar de 33 anos, desapareceu na Rússia após ser colocado na linha de frente da guerra russo-ucraniana. | Foto: Reprodução

O potiguar José de Arimatéia do Nascimento de Melo, conhecido como Maicon, de 33 anos, está sem contato com a família desde 4 de agosto. Natural de Bento Fernandes, Maicon mudou-se para a Rússia em março deste ano com a promessa de trabalhar com drones e tecnologia, mas foi surpreendido ao ser alocado na linha de frente da guerra Rússia-Ucrânia, segundo informações da irmã dele, Maria Vanessa.


Maicon havia se mudado para Portugal em julho de 2024 para atuar na área industrial, mas em março de 2025 recebeu uma proposta de emprego na Rússia. “Ele foi recrutado por um cara para trabalhar em área relacionada à tecnologia, com a promessa de bom salário, mas nunca foi informado que iria para a linha de frente nem recebeu treinamento militar”, contou Vanessa, ao Tribuna do Norte.


Com mais de 40 dias sem notícias, a família teme pela saúde e integridade de Maicon. “Entrei em contato com a embaixada brasileira, enviamos a documentação solicitada, mas não obtivemos retorno”, relatou.


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O Ministério das Relações Exteriores informou que não divulga dados pessoais de cidadãos atendidos pelos serviços consulares, mas reiterou o alerta sobre alistamento voluntário de brasileiros em forças armadas estrangeiras durante conflitos armados, recomendando fortemente que ofertas de emprego militar sejam recusadas.


Segundo Vanessa, uma das imagens enviadas por Maicon à família mostra uma declaração em russo assinada por ele, indicando que prestou juramento militar em junho, com o documento emitido em 12 de julho em Moscou. A irmã também relatou que amigos de Maicon informaram que ele teria sido capturado pelas tropas ucranianas, embora isso não tenha sido confirmado oficialmente.


“Somos apenas eu e meu irmão de filhos, e não conseguimos dormir. Como uma mãe consegue dormir imaginando que o seu filho pode estar sendo espancado?” Ela ainda relatou que Maicon compartilhava detalhes sobre as condições da tropa russa, incluindo mortes de recrutados em combate sem direito a sepultamento.


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