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Produção de camarão no RN cresce 28% em 2024, mas queda no preço freia faturamento

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    Redação
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura

Segundo o IBGE, estado produziu 31,6 milhões de quilos e se manteve como o segundo maior produtor do país, atrás apenas do Ceará


Fazendas de carcinicultura mantêm o RN como segundo maior produtor de camarão do Brasil. | Foto: Reprodução
Fazendas de carcinicultura mantêm o RN como segundo maior produtor de camarão do Brasil. | Foto: Reprodução

O Rio Grande do Norte produziu 31,6 milhões de quilos de camarão em 2024, um aumento de 27,83% em relação ao ano anterior, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE. Apesar da expansão, o faturamento do setor teve crescimento nominal de apenas 2,61%, totalizando R$ 701,39 milhões, devido à queda no preço médio do quilo, que passou de R$ 27,63 em 2023 para R$ 22,18 no ano passado.


Mesmo com a perda de valor, o camarão manteve-se como o principal produto da aquicultura do estado, representando 78,93% do valor de produção do setor em 2024. No total, a aquicultura potiguar movimentou R$ 888,66 milhões, dos quais 95,88% vieram da carcinicultura — incluindo a produção de larvas e pós-larvas.


A tilápia permaneceu em terceiro lugar na composição da aquicultura, com 2,297 milhões de quilos produzidos e R$ 29,87 milhões em faturamento, enquanto a malacocultura (ostras, vieiras e mexilhões) cresceu 25%, alcançando 125 mil quilos e R$ 2,5 milhões em receita.


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Desempenho nacional da produção


Em 2024, a produção brasileira de camarão bateu recorde ao alcançar 146,8 mil toneladas, crescimento de 15,17% frente ao ano anterior. Diferentemente do RN, o valor de produção nacional cresceu no mesmo ritmo, com aumento de 16,34% e faturamento de R$ 3,1 bilhões. Desde 2017, a atividade mantém expansão após superar o impacto do vírus da mancha branca.


RN responde por 21% do camarão do Brasil


Do total nacional, 99,7% da produção vieram do Nordeste, com destaque para o Ceará, responsável por 57,1% do volume, e o Rio Grande do Norte, que manteve a segunda posição, com 21,5%. Juntos, os dois estados adicionaram cerca de 18 milhões de quilos à produção em 2024.


No ranking nacional, Aracati (CE) lidera com 12,2% do total produzido, seguido por Jaguaruana (CE), com 8,8%. O município potiguar de Pendências aparece em terceiro, com 9,6 milhões de quilos produzidos, um salto de 45,71% em relação a 2023.


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Pendências respondeu sozinho por 30,4% da produção estadual e 6,5% da produção nacional. Em segundo lugar no RN, Arês registrou 3,5 milhões de quilos (+20,69%), seguido por Canguaretama, com 3,2 milhões de quilos (+14,29%). Senador Georgino Avelino (2,8 milhões) e Guamaré (2,29 milhões) completam a lista dos cinco maiores produtores potiguares em 2024.






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