Trabalho infantil: adolescentes exploradas em condições precárias em creche de Parnamirim
- Redação
- 30 de set.
- 1 min de leitura
Jovens trabalhavam mais de 10 horas por dia em ambiente insalubre e sem alvará; caso é investigado pelo Conselho Tutelar e Ministério Público

Duas adolescentes, de 14 e 16 anos, foram flagradas trabalhando em uma creche irregular no bairro Nova Esperança, em Parnamirim. A fiscalização do Conselho Tutelar foi motivada por denúncia anônima e revelou um caso de exploração em ambiente insalubre, sem estrutura adequada e sem alvará de funcionamento.
No momento da abordagem, as jovens auxiliavam cinco crianças, enquanto outras seis seriam atendidas no turno da tarde. Elas relataram que recebiam R$ 150 por semana e cumpriam jornadas superiores a 10 horas diárias, evidenciando trabalho infantil em condições precárias.
O presidente do Conselho Tutelar, Matthaus Richardson, destacou as irregularidades: “Constatamos trabalho infantil em local sujo, insalubre e sem estrutura adequada”, reforçando os riscos à saúde e segurança das adolescentes.
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A ação contou com apoio da Guarda Municipal. No local, estavam apenas uma funcionária auxiliando nas atividades e o marido da proprietária, que afirmou não saber se a creche possuía alvará. A dona do estabelecimento não foi conduzida por estar em trabalho de parto.
Após a abordagem, as adolescentes e seus pais prestaram depoimento na Central de Flagrantes. O caso será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho, ao Ministério Público Estadual e à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Parnamirim, que investigará as irregularidades e o cumprimento da legislação sobre trabalho infantil.









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