Turismo do RN recua em julho e registra pior resultado do Nordeste
- Redação
- 12 de set.
- 2 min de leitura
Estado teve queda de 2,7% nas atividades turísticas em relação a junho, quarto mês seguido de retração, segundo o IBGE
O turismo do Rio Grande do Norte registrou queda de 2,7% no volume de atividades em julho, na comparação com junho. O resultado representa o quarto mês consecutivo de retração e foi o pior desempenho entre os estados do Nordeste e o quarto mais baixo do país, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, apenas Amazonas (-5,9%), Pará (-3,3%) e Goiás (-2,9%) tiveram desempenho inferior ao potiguar no mês. A receita nominal do turismo no RN avançou 1,6% em julho, mas esse crescimento foi o menor da região, ao lado da Bahia.
Mesmo com a retração de julho, os resultados acumulados seguem positivos. De janeiro a julho, o setor potiguar cresceu 5,4% em volume e 13,2% em receita nominal em comparação ao mesmo período de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, os percentuais foram de 7,4% e 14%, respectivamente.
O levantamento também mostrou que, na comparação com julho de 2024, o volume de atividades turísticas no estado caiu 4,3%, enquanto a receita nominal avançou 0,4%. Nacionalmente, o setor registrou queda de 0,7% frente a junho, o terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 2,3% no período.
Além do turismo, o setor de serviços como um todo no RN também apresentou desempenho negativo em julho. O volume recuou 1,6% e a receita nominal caiu 2,5% frente a junho, considerando o ajuste sazonal. O resultado coloca o estado entre os quatro piores do país nesses indicadores, atrás apenas de Tocantins, Mato Grosso e Amazonas.
Ainda assim, no acumulado de 2025, os serviços potiguares apresentam alta de 4,7% em volume e 10,1% em receita, e nos últimos 12 meses registram crescimento de 6,9% e 11,9%, respectivamente, embora em ritmo menor do que o observado até junho.









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