Velório de Juliana Marins será aberto ao público nesta sexta-feira (4) em Niterói

A publicitária Juliana Marins, que morreu após sofrer uma queda enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, um vulcão na Indonésia, será velada nesta sexta-feira (4), no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A cerimônia será aberta ao público das 10h às 12h e, em seguida, restrita a familiares e amigos próximos entre 12h30 e 15h.

Juliana morreu na semana passada, após cair na cratera do Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. A jovem foi localizada por um drone térmico na segunda-feira (23), dois dias após o acidente, mas as equipes de resgate só conseguiram alcançá-la na terça (24), quando ela já havia falecido. O corpo foi retirado do local apenas na quarta-feira (25).

Corpo passou por nova necropsia no Brasil

Na manhã desta quarta-feira (2), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou um novo exame de necropsia no corpo da brasileira, atendendo a um pedido da família, que contesta o laudo emitido por autoridades da Indonésia.

O procedimento foi conduzido por dois peritos legistas da Polícia Civil, com acompanhamento de um perito da Polícia Federal e de um assistente técnico designado pela família. O laudo preliminar deverá ser divulgado em até sete dias úteis.

Segundo o relatório indonésio, Juliana morreu em decorrência de hemorragia causada por lesões internas, provocadas por um trauma contundente. O documento afirma ainda que a morte teria ocorrido entre 12 e 24 horas antes da chegada ao necrotério.

Translado e homenagem

O corpo da publicitária chegou ao Brasil na terça-feira (1º), desembarcando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em voo comercial. De lá, foi transportado até a Base Aérea do Rio de Janeiro por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

O traslado internacional, da Indonésia até o Brasil, foi custeado pela Prefeitura de Niterói, que prestou homenagem à jovem ao rebatizar uma trilha e um mirante da cidade com seu nome.