[VÍDEO] Acidentes em piscinas são a segunda maior causa de morte entre crianças pequenas; como prevenir
- Redação
- há 2 horas
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Entre 2010 e 2023, 12.662 adolescentes e 5.878 crianças de 1 a 4 anos morreram afogadas; piscinas domésticas lideram os casos

Entre 2010 e 2023, o Brasil registrou 71.663 mortes por afogamento, sendo que 12.662 casos (17,7%) envolveram adolescentes de 10 a 19 anos e 5.878 (8,2%) crianças de 1 a 4 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Acidentes em piscinas domésticas estão entre as principais causas de óbito infantil, com mais de 1.000 crianças morrendo anualmente no país, 60% delas em residências, principalmente em piscinas particulares.
O Boletim Epidemiológico 2025, divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), confirma que o afogamento é a segunda principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil. Estudos internacionais reforçam o alerta: em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 300 mil mortes por afogamento no mundo, sendo 24% em crianças menores de cinco anos e 19% entre crianças de 5 a 14 anos.
Especialistas destacam que a maioria dos acidentes fatais ocorre mesmo com a presença de adultos, mas sem supervisão ativa. Bastam menos de dois minutos de distração para que uma criança pequena se afogue, muitas vezes silenciosa e rapidamente. Crianças menores de 5 anos são especialmente vulneráveis, pois não têm força física ou coordenação suficiente para se manterem à tona, mesmo em águas rasas.
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A prevenção é simples e eficaz: instalação de cercas com pelo menos 1,20 metro de altura, travas de segurança, alarmes de movimento na água e supervisão constante podem reduzir drasticamente o risco. A presença de um salva-vidas ou adulto treinado em primeiros socorros diminui em até 88% a chance de morte por afogamento.
Bombeiros orientam para prevenção de acidentes
O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte reforça a importância do protocolo de atendimento remoto adotado pelos bombeiros potiguares, que pode salvar vidas em situações críticas. “Cada minuto conta. A ligação imediata para o 193 e a escuta atenta às instruções fazem toda a diferença em casos de emergência”, destaca a corporação.
Além do atendimento rápido, os bombeiros alertam para medidas preventivas em piscinas e áreas com risco de afogamento. Manter um adulto sempre atento e adotar barreiras de proteção são ações fundamentais para reduzir tragédias domésticas envolvendo crianças.