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[VÍDEO] Trabalhadores da saúde denunciam crise da alimentação nos hospitais do RN e fazem protesto no Walfredo Gurgel

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 22 de set.
  • 2 min de leitura

Sindsaúde-RN alerta que atrasos nos repasses da empresa JMT deixam trabalhadores terceirizados sem salários e auxílio-alimentação, afetando plantões, atendimento e pacientes no hospital


Profissionais da saúde realizam protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel em Natal. | Foto: Cedida/Sindisaúde-RN
Profissionais da saúde realizam protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel em Natal. | Foto: Cedida/Sindisaúde-RN

Os hospitais públicos do Rio Grande do Norte enfrentam uma crise da alimentação, com serviços suspensos devido à greve de trabalhadores terceirizados, que denunciam atrasos salariais e de benefícios. Nesta segunda-feira (22), os profissionais da saúde realizam um protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, em defesa de melhores condições de trabalho e de alimentação para pacientes, acompanhantes e servidores.


No Walfredo, os trabalhadores terceirizados ainda não receberam o salário de agosto e têm cerca de cinco meses de auxílio-alimentação atrasado. Com isso, parte dos serviços foi paralisada, afetando diretamente a distribuição de refeições.


“A situação é crítica para os acompanhantes de pacientes, em sua maioria vindos do interior, sem condições financeiras. Há relatos de pessoas que não comem há dois dias e de famílias que precisam dividir uma única quentinha entre três pessoas”, afirmou o Sindsaúde/RN.


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A suspensão das refeições atinge outros hospitais do estado. O Hospital Giselda Trigueiro e o Hospital de São José de Mipibu estão sem alimentação desde 15 de setembro; o Hospital Walfredo Gurgel, desde 16; e o Hospital Santa Catarina, desde 18. A situação tem impactado diretamente pacientes, acompanhantes e plantonistas, gerando indignação entre os profissionais da saúde.


O Sindsaúde/RN informou que, na última sexta-feira (19), esteve junto aos trabalhadores terceirizados da empresa JMT no Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Santa Catarina), que também paralisaram atividades. Segundo Ana Karla, diretora do sindicato e trabalhadora do Hospital Santa Catarina,


“Queremos demonstrar nossa indignação com a empresa JMT que mais uma vez não repassou os valores de direito da categoria e quem é obrigado a se virar são os servidores da saúde”.


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O sindicato procurou a direção do hospital para buscar soluções, mas foi informado que não havia verba para custear a alimentação de todos os servidores. O Sindsaúde/RN responsabiliza também o Governo do Estado pela situação, criticando a terceirização e o sucateamento dos serviços de saúde.


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