Gasolina em Natal é a quinta mais cara do Nordeste, mesmo com queda de preços
- Redação
- 22 de set.
- 3 min de leitura
Valor médio do combustível na capital potiguar chegou a R$ 5,99 na última semana, segundo levantamento da ANP
Apesar de registrar uma leve redução no valor, a gasolina vendida nos postos de combustíveis de Natal continua entre as mais caras do Nordeste. De acordo com o mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (22), o preço médio do litro do combustível na capital potiguar foi de R$ 5,99 entre os dias 14 e 20 de setembro. O valor coloca Natal na 5ª posição entre as capitais nordestinas com os maiores preços.
O relatório aponta que o preço médio da gasolina na capital potiguar caiu R$ 0,14 em comparação com a semana anterior. No entanto, essa redução não foi suficiente para tirar a cidade do topo do ranking regional. A pesquisa foi realizada em 18 postos de combustíveis e revelou uma variação significativa nos preços praticados: o menor valor encontrado foi de R$ 5,85 e o maior chegou a R$ 6,59.

Nordeste apresenta grande variação de preços
Segundo a ANP, a diferença entre as capitais nordestinas é expressiva. São Luís, no Maranhão, apresentou o menor preço médio da região, com o litro da gasolina custando R$ 5,65. Na sequência, estão Maceió (R$ 5,69), Teresina (R$ 5,75) e João Pessoa (R$ 5,97), todas com valores abaixo dos registrados em Natal.
Já entre as capitais com os preços mais altos, Aracaju lidera com média de R$ 6,64, seguida por Recife (R$ 6,52) e Fortaleza (R$ 6,29). Salvador também aparece à frente de Natal, com preço médio de R$ 6,05.
Confira os preços médios da gasolina nas capitais do Nordeste entre os dias 14 e 20 de setembro:
São Luís (MA): R$ 5,65
Maceió (AL): R$ 5,69
Teresina (PI): R$ 5,75
João Pessoa (PB): R$ 5,97
Natal (RN): R$ 5,99
Salvador (BA): R$ 6,05
Fortaleza (CE): R$ 6,29
Recife (PE): R$ 6,52
Aracaju (SE): R$ 6,64
Redução de preços não acompanha tendência nacional
Embora o recuo de R$ 0,14 em Natal seja visto como positivo por motoristas, especialistas destacam que o valor ainda está acima da média nacional. A ANP monitora semanalmente os preços dos combustíveis em todas as capitais brasileiras, e os dados servem como referência para consumidores e autoridades reguladoras.
A oscilação nos valores pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo o custo do transporte, impostos estaduais, margem de lucro dos postos e repasses das distribuidoras. No caso do Rio Grande do Norte, a carga tributária estadual e a logística de distribuição são apontadas como fatores que encarecem o combustível.
Consumidores seguem atentos à variação
Para muitos motoristas natalenses, a diferença de preços entre os postos tem impactado diretamente no orçamento mensal. A recomendação de especialistas é pesquisar antes de abastecer e utilizar aplicativos de comparação de preços para encontrar os melhores valores.
“Mesmo com essa pequena queda, ainda está muito caro abastecer em Natal. A gente tenta economizar ao máximo, mas com esse valor é difícil”, comentou o motorista de aplicativo Cláudio Nascimento, que trabalha na capital potiguar há mais de cinco anos.
Expectativa por novos reajustes
A expectativa para as próximas semanas é de que o preço da gasolina possa sofrer novos reajustes, de acordo com as variações no mercado internacional do petróleo e decisões da Petrobras em relação à política de preços das refinarias.
Nos últimos meses, a estatal tem adotado uma postura mais cautelosa nos repasses de aumentos e reduções, o que tem contribuído para uma certa estabilidade nos preços ao consumidor final. No entanto, a volatilidade do mercado internacional ainda representa um risco.









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