Homem que arrancou a cabeça do pai em praça pública de Natal é condenado a mais de 20 anos
- Redação
- 19 de set.
- 2 min de leitura
Victor Wander Ribeiro de Souza matou e decapitou o pai em Potilândia; crime brutal chocou moradores e resultou em julgamento no TJRN
O Tribunal de Justiça do RN (TJRN) condenou, nesta quinta-feira (18), Victor Wander Ribeiro de Souza a 20 anos e dois meses de prisão em regime fechado pelo assassinato e decapitação do próprio pai, Wanderly Ribeiro de Souza. O crime ocorreu em novembro de 2024, em uma praça no conjunto Potilândia, zona Sul de Natal, e gerou forte comoção na população potiguar.
Após o homicídio, Victor tentou fugir levando a cabeça do pai dentro de uma mochila. A Polícia Militar o localizou rapidamente e, diante da resistência e de ataques com fogos de artifício, disparou contra o acusado para contê-lo. Ele foi socorrido, preso e posteriormente encaminhado à delegacia.
Durante a audiência, seis pessoas foram ouvidas. Um sargento da Polícia Militar relatou que o réu foi identificado no local e que, mesmo após ser abordado, não demonstrava arrependimento, carregando um facão e a cabeça da vítima.
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A mãe de Victor, que também acompanhou a sessão, contou que o filho foi planejado, mas passou a usar drogas na vida adulta. Separada de Wanderly há mais de 20 anos, ela afirmou que o ex-companheiro sempre foi um bom pai.
Testemunhas confirmaram a brutalidade do crime. Um trabalhador que estava pintando um imóvel disse ter ouvido gritos de socorro, enquanto um gerente comercial relatou ter visto o momento em que o acusado decapitava a vítima em plena praça pública.
Relembre o crime que chocou Natal
O assassinato ocorreu no dia 19 de novembro de 2024, em uma praça localizada entre as ruas da Bauxita e do Amianto. Armado com um facão, Victor atacou o pai, que não teve chance de defesa. Em seguida, colocou a cabeça em uma mochila e tentou fugir, mas foi capturado pela Polícia Militar.
Segundo relatos de familiares, o acusado já apresentava histórico de agressividade e havia protagonizado episódios de violência contra parentes antes do parricídio em Natal. Ele cumpre pena no Presídio Estadual de Parnamirim (PEP), onde recebe visitas da mãe, que afirma que o filho não demonstra estar em boas condições mentais.
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