Morre Berta Loran, ícone do humor brasileiro, aos 99 anos
- Redação
- 29 de set.
- 2 min de leitura
A artista, que completaria 100 anos em março de 2026, morreu na madrugada desta segunda-feira (29) em um hospital no Rio, deixando um legado imenso na televisão e no humor brasileiro

A atriz e comediante Berta Loran morreu na madrugada desta segunda-feira (29), aos 99 anos, em uma unidade de saúde particular em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A artista completaria 100 anos em março de 2026, deixando um legado imenso na televisão e no humor brasileiro.
Nascida em Varsóvia, na Polônia, em 1926, Berta imigrou ainda criança para o Brasil com a família, fugindo das perseguições contra judeus na Europa. Instalou-se no Rio de Janeiro, onde começou a se interessar pelas artes cênicas. Nos palcos de teatro de revista, conquistou o público com seu jeito irreverente, natural e espontâneo.
A atriz se tornou um rosto conhecido da TV brasileira a partir da década de 1960, participando de programas icônicos como Balança, Mas Não Cai, Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total, além de novelas e minisséries. Com seu sotaque característico e humor debochado, Berta foi uma das primeiras mulheres a se consolidar no humor em um período dominado por homens.
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Em 2016, ao completar 90 anos, foi homenageada com o livro Berta Loran: 90 anos de humor (Litteris), escrito pelo produtor cultural João Luiz Azevedo. Nos últimos anos, a atriz vivia reclusa, evitando os holofotes e contato frequente com a imprensa, mas deixou lembranças marcantes para fãs de todas as gerações.
Com quase oito décadas de carreira, Berta Loran atravessou diferentes fases da televisão brasileira, usando o riso como ferramenta de resistência e identidade artística. Sua partida representa a perda de uma das figuras mais emblemáticas do humor nacional, eternizada na memória de quem cresceu com suas interpretações.









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