PRF lança plataforma contra exploração sexual de menores nas rodovias federais
- Redação
- 19 de mai.
- 2 min de leitura
Nova plataforma do Projeto Mapear identifica pontos de risco à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas do Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou uma nova plataforma contra exploração sexual de menores nas rodovias federais, parte do Projeto Mapear, que está em sua 10ª edição. A ferramenta reúne dados sobre pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes ao longo das BRs, permitindo uma atuação mais estratégica das autoridades e maior transparência para a sociedade.
Criado em 2003, o Projeto Mapear visa prevenir e combater a violência sexual infantojuvenil nas estradas do país. Os policiais rodoviários federais realizam o mapeamento dos locais de risco, classificando-os em quatro níveis: baixo, médio, alto e crítico. Na edição de 2023, foram identificados 17.687 pontos de vulnerabilidade.
Níveis de risco mapeados em 2023:
Baixo risco: 9.077 pontos
Médio risco: 5.237 pontos
Alto risco: 2.566 pontos
Crítico: 807 pontos
A região Nordeste lidera com o maior número de pontos vulneráveis (6.532), seguida pelas regiões Sudeste (5.041), Sul (2.474), Centro-Oeste (2.210) e Norte (1.430). Entre os estados com mais ocorrências estão Minas Gerais (4.237), Piauí (2.825), Santa Catarina (1.666), Bahia (1.418) e Rio Grande do Sul (1.346).
A nova plataforma contra exploração sexual de menores nas rodovias está acessível ao público e fornece dados por município e unidade federativa, além de informações sobre fatores econômicos das regiões e materiais educativos de prevenção. A iniciativa também visa subsidiar políticas públicas e ações de enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil.
Denúncias sobre crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100 ou pelo telefone da PRF, 191.
O projeto conta com a parceria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Ministério Público do Trabalho (MPT), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da organização Childhood Brasil, fortalecendo a atuação conjunta na proteção dos direitos das crianças e adolescentes.
Comentarii