Propostas do futuro presidente da CBF: o que Samir Xaud planeja para o futebol brasileiro

Conheça as propostas do futuro presidente da CBF para a gestão da entidade, melhorias no calendário, ligas, arbitragem e futebol de base

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O futebol brasileiro pode estar prestes a entrar em uma nova fase de gestão. Mesmo antes de ser oficialmente eleito, Samir Xaud já apresenta as propostas do futuro presidente da CBF, cargo que deverá ocupar a partir do dia 25 de maio. Candidato único após reunir o apoio de 25 federações estaduais, Xaud prepara uma série de mudanças que visam modernizar e descentralizar a Confederação Brasileira de Futebol.

Durante entrevista ao Charla Podcast, Xaud abordou temas fundamentais para o futuro do esporte no país. Entre as propostas do futuro presidente da CBF, destacam-se:

• Descentralização da gestão: Xaud defende dar mais autonomia às federações e às pessoas capacitadas em cada área, buscando uma gestão mais técnica e menos centralizada.

• Apoio ao futebol de base e feminino: Uma das metas é ampliar o investimento em categorias de base e no futebol feminino, fortalecendo essas frentes em todo o território nacional.

• Otimização do calendário: O novo dirigente quer reduzir as datas dos campeonatos estaduais, a fim de minimizar os custos e oferecer mais flexibilidade para os clubes das Séries C e D.

• Criação de uma liga de clubes: Xaud apoia a criação de uma liga gerida pelos próprios clubes para melhorar a estrutura do calendário e fortalecer o futebol de elite.

• Melhoria da arbitragem: A capacitação contínua dos árbitros é outro ponto central. Segundo ele, o modelo aplicado em Roraima serve de exemplo para todo o país.

• Gestão transparente: Diante dos escândalos que marcaram a CBF nos últimos anos, Xaud promete uma nova abordagem, com foco em integridade e diálogo com todas as partes envolvidas.

Outra frente importante nas propostas do futuro presidente da CBF é dar autonomia para o técnico Carlo Ancelotti, que deve assumir a Seleção Brasileira. Para Xaud, o treinador italiano precisa de liberdade para implantar seu trabalho a longo prazo, sem interferências externas.

Em relação ao atual presidente afastado, Ednaldo Rodrigues, Xaud reconhece avanços nas Séries C e D, mas acredita que chegou o momento de uma nova postura: “Precisamos dar autonomia e preparar o futebol brasileiro para o futuro.”

Apesar das críticas de figuras como Ronaldo Nazário, Xaud afirma que pretende manter diálogo aberto com todos os interessados em contribuir para a evolução do futebol nacional.

A eleição oficial ocorre em 25 de maio, com participação das entidades de forma presencial e remota. O Brasil aguarda para ver se as propostas do futuro presidente da CBF representarão, de fato, um novo capítulo na história do esporte mais popular do país.