Suspeito de importunação sexual em ônibus de Natal é solto após apresentar comprovante de tratamento psiquiátrico
- Redação
- 6 de jun.
- 2 min de leitura
Polícia Civil investiga múltiplas denúncias envolvendo o mesmo homem; vítimas são, em sua maioria, estudantes da UFRN

Um homem de 33 anos, investigado por importunação sexual em linhas de ônibus de Natal que atendem a região da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi liberado pela Justiça após apresentar comprovante de que está em tratamento psiquiátrico.
A decisão judicial levou em consideração o estado de saúde mental do suspeito, que segue agora fora da prisão, mas ainda responde ao inquérito policial em curso.
O suspeito foi preso preventivamente no último dia 16 de maio, após ser localizado por equipes da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher das Zonas Oeste, Leste e Sul (DEAM/ZLOS), no bairro de Petrópolis, Zona Leste de Natal.
A ordem de prisão foi baseada em relatos de múltiplas vítimas, somados à identificação por meio de cruzamento de dados referentes aos horários e trajetos dos ônibus onde os crimes ocorreram.
As denúncias começaram a surgir em fevereiro de 2025, intensificando-se ao longo de março. Muitas vítimas, especialmente alunas da UFRN, compartilharam relatos semelhantes em grupos de mensagens e redes sociais, o que ajudou a polícia a conectar os casos.
Algumas mulheres afirmaram ter sido abordadas mais de uma vez pelo mesmo homem, o que levantou ainda mais suspeitas sobre um comportamento reincidente.
Segundo a Polícia Civil, o investigado já havia sido detido duas vezes em Minas Gerais por crimes da mesma natureza. O histórico criminal contribuiu para o pedido de prisão preventiva no Rio Grande do Norte.
Apesar da liberdade concedida, o inquérito segue aberto e novas medidas poderão ser adotadas pela Justiça para proteger as vítimas e garantir o avanço das investigações.
A Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil reforçaram que denúncias podem continuar sendo feitas de forma anônima, contribuindo com o trabalho das autoridades.
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