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Bolsonaro rejeita acordo e insiste em anistia total mesmo com pena de 27 anos

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    Redação
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

 Ex-presidente descarta negociação de dosimetria proposta pelo Congresso e pressiona pela aprovação da anistia plena, em meio a impasse entre Câmara e Senado


Jair Bolsonaro mantém posição firme pela anistia total, mesmo em prisão domiciliar. | Foto: Reprodução
Jair Bolsonaro mantém posição firme pela anistia total, mesmo em prisão domiciliar. | Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou qualquer negociação para redução de sua pena de 27 anos e 3 meses de prisão, estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em prisão domiciliar, Bolsonaro reafirmou a aliados que só aceita a anistia total, afastando a possibilidade de apoiar o projeto de dosimetria em discussão no Congresso Nacional.


Segundo auxiliares que o visitaram em sua residência, o ex-presidente rejeitou a ideia de que o Partido Liberal (PL) avance com propostas alternativas que não garantam a anulação completa da pena. Os encontros foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo cumprimento das medidas cautelares.


O relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), tem buscado apoio junto ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A estratégia inclui reformular o texto sob o nome de “PL da dosimetria”, em substituição à antiga denominação de “PL da anistia”.


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As negociações acontecem em meio a uma relação desgastada entre as duas casas legislativas, intensificada após a rejeição da PEC da Blindagem no Senado. O clima de tensão preocupa lideranças partidárias, que temem novos entraves para votações futuras.


Resistência de Bolsonaro trava avanços


Enquanto o Congresso busca alternativas viáveis para destravar a pauta, a posição inflexível de Jair Bolsonaro pela anistia total tem se consolidado como principal obstáculo para um consenso político. Aliados avaliam que, sem a concordância do ex-presidente, as chances de aprovação do projeto diminuem.



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