Criança de 4 anos foge de creche e é encontrada em sorveteria em Santo André (SP)
- Redação
- 15 de set.
- 2 min de leitura
Menino saiu sem ser visto durante entrega da merenda; caso reacende alerta sobre falhas na segurança escolar
Um menino de 4 anos conseguiu sair sozinho da Escola Municipal de Educação Infantil (Emeif) João de Barros, localizada em Santo André (SP), e foi encontrado em uma sorveteria próxima, na última quinta-feira (4). O caso mobilizou três viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) e causou indignação à família da criança.

Segundo o relato da mãe, Samara, o pequeno Lucas teria se aproveitado do momento em que a merenda estava sendo entregue para sair discretamente pelo portão da escola, sem que nenhum funcionário percebesse sua ausência.
“Perguntei para meu filho onde ele estava e ele respondeu apenas que foi tomar sorvete”, contou Samara. A criança foi encontrada na rua em frente à escola e levada em segurança para dentro da unidade escolar. A diretora da creche confirmou o ocorrido à família e garantiu que Lucas estava bem.
O caso provocou preocupação entre os pais de outros alunos da unidade e reacendeu o debate sobre a segurança nas escolas públicas. “É inaceitável que uma criança tão pequena consiga sair sem que ninguém perceba. Poderia ter acontecido algo muito grave”, disse Samara, ainda abalada com o susto.
Reincidência preocupa pais
Segundo informações de pais de alunos, esse não é um caso isolado. Em fevereiro deste ano, uma outra criança teria deixado o local sem autorização e sido encontrada em um farol próximo à escola. À época, a direção também foi notificada, mas nenhuma mudança significativa na segurança foi percebida desde então.
“Não é a primeira vez que isso acontece. Já falamos com a direção, com a Secretaria de Educação e agora vamos buscar providências mais sérias. Isso não pode continuar”, disse um pai que preferiu não se identificar.
Prefeitura e Secretaria de Educação
A Prefeitura de Santo André ainda não se pronunciou oficialmente sobre o novo caso, mas, de acordo com fontes da comunidade escolar, a Secretaria de Educação já foi informada do ocorrido e deve investigar possíveis falhas nos protocolos de segurança da unidade.
Entre as medidas esperadas pelos pais estão o reforço da vigilância nos horários de entrada e saída de fornecedores, a instalação de câmeras de monitoramento e a presença de funcionários exclusivamente responsáveis pelo controle de acesso ao portão.
Enquanto isso, a família de Lucas exige providências. “Graças a Deus não aconteceu nada pior, mas não podemos contar com a sorte da próxima vez”, concluiu Samara.









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