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Jean Paul Prates deixa PT após 10 anos e sinaliza disputa ao Senado em 2026

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    Redação
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura

Ex-senador critica centralização de decisões no PT, comenta saída da Petrobras e avalia MDB e PDT como futuras legendas para pré-candidatura


Ex-presidente da Petrobras critica atual gestão da estatal e destaca divergências técnicas com ministros do governo Lula. | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Ex-presidente da Petrobras critica atual gestão da estatal e destaca divergências técnicas com ministros do governo Lula. | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates confirmou que deixará o PT após mais de dez anos de militância. Em entrevista à CartaCapital, ele afirmou que mantém conversas avançadas com MDB e PDT, partidos pelos quais pode disputar uma vaga no Senado em 2026 pelo RN. Prates justificou que a decisão está relacionada à perda de participação no processo interno do PT e não à sua saída da Petrobras.


Segundo o ex-senador, a desfiliação ocorrerá em três etapas: primeiro, uma carta de despedida ao partido; depois, a escolha da nova legenda; e, por fim, a discussão sobre uma eventual candidatura ao Senado.


Prates criticou o que chamou de “Raimundocracia” no PT potiguar, apontando que decisões sobre candidaturas são centralizadas pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, sem debate com as bases do partido.


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Jean Paul também comentou sobre sua saída da Petrobras, atribuindo-a a divergências técnicas com os ministros Rui Costa e Alexandre Silveira, mas destacou que mantém boa relação com o presidente Lula. Ele criticou a atual condução do setor energético e decisões da gestão de Magda Chambriard, como a demora da estatal em investir em energia eólica offshore e o foco no etanol.


Sobre a política nacional, Prates avaliou que Lula é favorito para 2026, mas alertou para a estratégia da oposição de lançar múltiplos candidatos, criando um “caos cognitivo” em debates. No cenário local, lembrou que, em 2022, foi preterido na disputa pelo Senado em favor de Carlos Eduardo Alves (PSD), destacando que a única cadeira do campo progressista perdida para a direita foi a sua.


Apesar das críticas, Prates mantém diálogo com a governadora Fátima Bezerra (PT), mas considera difícil permanecer no PT. Ele ressaltou que não depende de mandatos para seguir sua trajetória política e profissional, buscando legendas que respeitem processos democráticos de escolha de candidatos.


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