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Missionário mirim revela ataques à família após repercussão de pregação

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura

Miguel Oliveira, de 15 anos, relata ofensas contra sua mãe e críticas de evangélicos nas redes sociais


Foto: Metrópoles
Foto: Metrópoles

O missionário Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, voltou aos holofotes após uma entrevista ao podcast PodCrê, onde falou abertamente sobre os ataques que ele e sua família vêm sofrendo após a viralização de suas pregações nas redes sociais.


Famoso por seus vídeos intensos e bordões peculiares, Miguel revelou que a exposição trouxe consequências dolorosas para sua vida pessoal. O adolescente relatou que sua mãe foi hostilizada nas ruas após a repercussão negativa de suas falas. “Minha mãe foi ao salão fazer as unhas e, quando estava saindo, passaram duas mulheres falando: ‘Essa aí é a mãe do bandidinho’. Ela chegou em casa chorando. Machuca ouvir esse tipo de coisa, mas a Bíblia diz que seremos perseguidos por amor a Cristo”, desabafou.


Conselho Tutelar proibiu atividades religiosas do jovem


Em abril deste ano, o Conselho Tutelar determinou a suspensão das atividades de Miguel como pregador em igrejas e eventos religiosos por tempo indeterminado, medida que gerou polêmica entre seguidores e críticos.


Durante a entrevista, o jovem missionário também comentou sobre o polêmico bordão “Off The King The Power The Best”, que circulou amplamente nas redes sociais e foi alvo de piadas. Segundo Miguel, tudo foi retirado de contexto: “Eu estava em uma igreja falando com um casal que sonhava em ir aos Estados Unidos. Usei um inglês mal falado para fazer referência à terra onde eles pisariam. Não houve heresia nem falsa profecia, como disseram. Jogaram isso nas mídias sem entender o contexto.”


Críticas da própria comunidade evangélica


Miguel também lamentou a postura de parte da comunidade evangélica, que segundo ele, se uniu a descrentes para atacá-lo na internet. Ele criticou a falta de apoio e o julgamento precipitado de muitos irmãos na fé: “Ninguém tira sarro de muçulmano orando ou de católico acendendo vela. Mas se é um culto evangélico, o pessoal recorta o vídeo, ignora o contexto e transforma em chacota. O que mais me incomodou foi ver crentes se unindo a ateus e ímpios para atacar algo que nasceu dentro da própria igreja.”


A entrevista gerou grande repercussão entre internautas e trouxe à tona o debate sobre limites da exposição religiosa na internet, liberdade de expressão, intolerância religiosa e responsabilidade digital com menores de idade.

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